Jogos que você não dá nada, mas vão surpreender!

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Hoje, vamos falar de jogos que você não dá nada, mas que vai te surpreender de tão bons que são! O estilo do jogo pode não ser do seu gosto, mas às vezes o hype é tão grande que desperta pelo menos a sua curiosidade.

O hype pode ser amigo ou inimigo do consumidor, muitas vezes ele surpreende para o bom e para o ruim, ou seja, se mostra contrário às expectativas. 

Quais são os jogos que você não dava nada, mas te surpreenderam?

Conteúdo

Há uma gama enorme de jogos que passam despercebidos pelo grande público, e que muitas vezes não tem gráficos ultra avançados, mas que vão se surpreender pela simplicidade, e melhor ainda: vai rodar naquele seu PC antigo ou não tão bombado.

Quais são os jogos que você não dava nada, mas te surpreenderam?
Escolhendo o jogo. Fonte/Reprodução: original.

Essa falta de notoriedade acontece muito com jogos indies e jogos sequenciais mais velhos, como o mega fenômeno GoTY The Witcher 3 que explodiu mas que poucas pessoas conheciam o 1 ou o 2. Outros também que fizeram certo sucesso com seus jogos antecessores mas que hoje em dia ninguém lembra mais porque há mais sequências atuais.

Abaixo, iremos listar alguns jogos, indies e sequências antigas, que vale muito a pena jogar ainda atualmente e o melhor deles é que podem rodar no seu computador antigo.

Far Cry 3

Grande sucesso no ano que foi lançado, 2012, Far Cry 3 hoje perdeu a notoriedade de antes e é pré julgado como ultrapassado e chato, mas foi essa franquia que revolucionou o estilo do jogo, o que torna a dinâmica mais assertiva em missões que fazem sentido, ao mostrar também um vilão icônico e amedrontador. 

Por que você não deu nada por Far Cry 3?

Assim como outros vários jogadores, não se dá valor ao Far Cry 3 por sua idade, já tem 10 anos, e porque ficou esquecido no tempo. A franquia Far Cry lança um jogo há cada 3 anos aproximadamente, então as franquias mais velhas vão ficando para trás, contudo, especialmente o 3, surpreende demais e vai te fazer temer o vilão realmente.

Por que você acha que Far Cry 3 te surpreendeu?

Primeiramente, ele surpreende por quebrar o padrão monótono e enfadonho dos dois primeiros, tão bem que seguiu assim nas franquias que vieram depois. Segundo, ele mostra de início um clima de medo e perseguição frenética que realmente causa esses sentimentos no jogador, você sente medo de fazer algumas escolhas e é mais cauteloso nas missões.

Como você avalia Far Cry 3?

Eu dou nota 10 para Far Cry 3, pela sua imersão ser mais assustadora, mais crua e fria, e sua nota oficial no IGN é de 9 e sua aceitação é de 98%.

Você recomendaria Far Cry 3?

Recomendaria fortemente, vai se surpreender e o melhor: roda em qualquer computador da atualidade e de até 6 anos atrás. 

Stardew Valley

Em sua época de lançamento, 2016, ele mal foi visto pelo grande público por ser indie e não foi lançado nas grandes plataformas da atualidade, além de ser em 16 bits, formato dos jogos mais antigos, que deixa muita gente com um pé atrás, Stardew Valley surpreendeu a todos que jogaram e ganhou vários prêmios desde então.

É um jogo de RPG que mescla cuidar de uma fazenda e fazer missões, algo nunca visto antes, pois os jogos de fazenda não tinham esses elementos. Isso surpreende a todos que o jogam, existe uma comunidade gigantesca e até uma Wikipédia foi criada para ajudar os jogadores iniciantes.

Por que você não deu nada por Stardew Valley?

Simplesmente porque ele não teve hype, ele começou a crescer um tempo após ser lançado, se espalhou rapidamente e assim conquistou jogadores tanto de jogos de simulação como de RPG.

Por que você acha que Stardew Valley te surpreendeu?

Porque misturou duas coisas que muita gente gosta, com a explosão de jogos de fazenda para mobile e em sites de relacionamento (Orkut e Facebook), várias pessoas descobriram que cuidar de uma fazenda pode ser bastante divertido e colorido.

Como você avalia Stardew Valley?

Avalio de acordo com a comunidade gigantesca: 

“Há algo de confortável em Stardew Valley, a música que muda conforme a estação do ano combina com o clima do jogo, a cidade em 16 bits se mostra agradável e a rotina do jogo é pacífica, mesmo quando enfrentamos os mistérios do Vale do Orvalho.” 

Você recomendaria Stardew Valley?

Sem sombra de dúvida, recomendaria sim e fortemente, é um jogo infinito que vai ocupar algumas poucas horas do seu dia a dia, e finalizar o tédio da sua vida.

Middle Earth: Shadow of Mordor

A má fama de jogos baseados em livros ou filmes é algo que acompanha a indústria dos jogos eletrônicos desde sempre, daí você pega um universo com uma comunidade de fãs críticos ao extremo, como o universo de Tolkien, torna tudo mais difícil.

Porém, em Middle Earth: Shadow of Mordor, a fórmula funcionou muito bem! Surpreendeu muitos fãs com a mente mais aberta, pois há uma discrepância em alguns fatos narrados no jogo, mas a sua jogabilidade e estilo são primorosas, o combate furtivo e o controle de criaturas muda muito o modo como se divertir nesse jogo de RPG primoroso.

Por que você não deu nada por Middle Earth: Shadow of Mordor?

Porque um jogo sobre O Senhor dos Anéis gera expectativas contrapostas: se vai ter sentido na história, ou gráficos bons, uma jogabilidade interessante, pois a fama foi manchada e é difícil mudar ela. Há quem já torce o nariz antes de ver o jogo, antes mesmo de saber como vai ser a história dentro dele, isso acontece com quase todo fã.

Por que você acha que Middle Earth: Shadow of Mordor te surpreendeu?

Mesmo com todos os preconceitos, assim que você começa a jogar já se depara com uma história cativante, apesar de ser triste, mas imersiva e bastante interessante. Ao encarnar Talion, um patrulheiro de Gondor, você entra em uma aventura que mistura muita magia e ação, se tornou um verdadeiro matador de orques.

Como você avalia Middle Earth: Shadow of Mordor?

Como me surpreendeu bastante, o jogo é excelente, sua forma de combate se assemelha à Batman Arkham: combate bruto que engaja em vários alvos de uma vez só. Isso é primoroso no jogo, de furtivo à brutalidade em uma fração de segundo. O modo como você vai enfrentar os orques em Mordor também é bem interessante.

Você recomendaria Middle Earth: Shadow of Mordor?

Recomendaria fortemente, um jogo imersivo que vai contar uma história diferente em um ambiente pouco explorado em outros jogos ou em até em outras mídias.

Child of Light

Quer um RPG das antigas, em turnos e com uma jogabilidade divertida? Isto e um cenário e arte lindíssimos que você terá em Child of Light. Um jogo indie que veio devagar, sem alarde e surpreendeu diversos jogadores de várias idades. Com uma história triste, mas cativante, você vai descobrir lugares e personagens cada vez mais icônicos e divertidos.

Por que você não deu nada por Child of Light?

O jogo Child of Light não chegou como um estrondoso impacto, mas devagar e assim ele conquistou cada vez mais jogadores. Ele não chama atenção pelo título, nem pelo estilo logo de cara, quem julga o jogo pela capa não vai se surpreender. Quando começa a jogar, descobre que era tudo preconceito besta.

Por que você acha que Child of Light te surpreendeu?

De cara, o jogo já entrega uma arte maravilhosa, que mostra uma grande dedicação por parte dos artistas que o fizeram, depois ele mostra um estilo de batalha comum nos JRPG (RPG japonês) em turnos e lento, porém bastante certeiro e animado. O carisma da protagonista também é um fator principal para a delícia que é jogar esse jogo.

Como você avalia Child of Light?

Arrisco-me a dizer que é um dos jogos mais belos que já joguei, não só pela arte mas pela trilha sonora, não tem gráficos 3D ultra HD mas é por isso que é tão belo, na sua simplicidade, esse jogo surpreende em cada micro detalhe, além disso você se depara com uma mecânica de RPG e de resolução de alguns puzzles.

Você recomendaria Child of Light?

Sim, mas já digo de antemão: apesar de tudo, é um jogo de nível de desafio baixo, mesmo na dificuldade oferecida mais alta, ele é simples e chega a ser fácil, você zera em pouco tempo. A história e a jogabilidade são extraordinárias, mas se quiser um RPG mais difícil, procure outro, fique pela arte, música e diversão. 

Celeste

Agora vamos falar de um canadense, mas com sotaque brasileiro, já que a arte e desenvolvimento foram feitos por dois brasileiros: Amora Bettany e Pedro ‘Santo” Medeiros. E por ser indie, muitos jogadores mais profissionais têm tido preconceito com ele. 

Porém, Celeste é muito mais do que um jogo de desafio, onde a personagem tem de sobreviver por difíceis masmorras para chegar ao alto de uma montanha, onde nem ela sabe porque está escalando, nem o jogador. Celeste é simples na jogabilidade, mas rico na história.

Por que você não dei nada por Celeste?

Como disse, por ser indie ele ganha preconceito por si só, passa por isso também por ser em 16 bits, já que as grandes indústrias de jogos apostam em jogos cada vez mais avançados graficamente. Celeste também não teve um grande hype porque foi lançado em 2018, ano em que outras grandes produções foram lançadas.

Por que você acha que Celeste te surpreendeu?

Primeiro, que trata de uma enorme metáfora para problemas da vida, problemas delicados como depressão, ansiedade e como lidar em momentos de crise. A protagonista, Madelina, decide se aventurar ao subir a montanha Celeste, um lugar misterioso e perigoso, no caminho, ela encontra diversas dificuldades além das físicas.

Celeste é um jogo de sentimento forte, explora os medos de cada um, parece familiar às vezes, mas mostra que mesmo diante das dificuldades mais extremas, é possível enfrentá-las e vencê-las. Além de ser um jogo difícil, pois os desafios são de jogabilidade e tensos por todo o jogo.

Como você avalia Celeste?

Um jogo pesado, com temas que não são fáceis de debater, principalmente em um jogo. Talvez algumas pessoas não entendam bem do que se está falando, ou o que está de fato aconteceu, mas é inegável que Celeste surpreende no quesito dificuldade e história.

Você recomendaria Celeste?

Recomendo muito, não deve ser julgado pela capa, ou até sim pois é um jogo belíssimo, mesmo que em 16 bits tem vários detalhes lindíssimos. É de uma imersão que no começo não dá nada, mas depois faz você entender o quão Celeste é sério e delicado em simultâneo. Dica: pare para conversar com todos os NPCs, todos são importantes.

O que os jogos que você não dava nada têm em comum?

Todos não passaram por grandes hypes, sofreram grande preconceito e até caíram no esquecimento, ou por fazerem parte de franquias que já têm jogos mais recentes, ou por apenas não terem tido avaliações pesadas e errôneas. 

Infelizmente, as grandes empresas fazem hype naquilo que elas pensam que vai conquistar mais fãs, e muitas vezes acertam nisso. Mesmo que o jogo seja ruim, o hype é tão grande antes do lançamento, que muitos já os julgam GOTY (Game of The Year), mas se surpreendem por ser ruim e mal feito. 

Como avalio os jogos que surpreenderam?

Principalmente pela história, o jogo pode ser feio que dói, mas se tiver uma história boa, cativante, com significado, valerá a pena jogar seja lá o que for. Afinal, jogos como de RPG são comuns em não serem graficamente avançados mas terem uma história rica.

No fim das contas, devemos seguir um antigo e certeiro ditado: não julgar o livro pela capa, no caso, o jogo, pois ele pode ser velho, 16 bits, ou até esquecido, mas pode esconder uma história que você vai falar por anos e anos.

2 Comments
  1. […] uma experiência muito semelhante aos jogos eletrônicos, Mestre dos Treinadores tem um foco em mecânicas de rolagem de dados, e de colecionar componentes, […]

  2. […] que não somente já rendeu jogos de tabuleiro, como também diversas outras adaptações, como jogos eletrônicos e até mesmo filmes e […]

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