Jogos de tabuleiro que não valem o “custo benefício”
Jogos de tabuleiro são caros, e não é todo mundo que tem dinheiro para comprar todos os que gostaria. Então, aqui estão 5 jogos que não valem o custo-benefício, ou seja, seu dinheiro, e que, provavelmente, você nem gostaria de jogar.
O que é um jogo de tabuleiro com bom custo-benefício?
Conteúdo
Jogos de tabuleiros são produtos caros a maioria das vezes, precisamos muito bem ver se o custo-benefício valerá a pena no que você deseja comprar, mas afinal, o que é o custo-benefício que um jogo gera?
Um jogo de tabuleiro com bom custo-benefício é quando o produto traz benefícios a longo prazo de acordo ao valor investido nele, sejam eles, o fator replay, mecânicas novas, variedade no produto, é até mesmo o fator de diversão gerado pelo jogo comprado.
Como evitar jogos que não possuem um bom custo-benefício?
Caso esteja planejando comprar um jogo de tabuleiro novo para sua coleção, mas quer evitar os que não tenham um bom custo-benefício, a melhor dica que damos é pesquisar sobre o jogo antes de comprá-lo. Ver algumas reviews, descrições, características e críticas sobre o produto antes de comprar pode poupar um bom dinheiro do seu bolso.
Nossa lista de jogos que não valem a pena investir:
Separamos a seguir alguns jogos que seu investimento não valem o custo-benefício e por quais motivos não valem a pena investir neles.
Queremos deixar claro que a lista foi pensada no intuito de ser polêmica e gerar debate com os leitores. Agora que o aviso foi dado, confiram a nossa lista abaixo.
“Carcassonne”: um jogo que pode ser tedioso;
Carcassonne é um jogo do estilo de colocação de peças de módulos, no jogo as peças representam a região sul da França e devem ser encaixadas seguindo a topografia dos desenhos.
Com o mapa sendo expandido, os jogadores devem controlar as áreas dele, sendo elas, cidades, controlada por cavaleiro, estradas, controlada por ladrão, mosteiro, controlada por monge ou campos, controlado por fazendeiro, para marcar pontos. As áreas são marcadas com meeples que só podem ser retirados pelo jogador quando a área estiver completamente montada com suas peças.
Por mais que Carcassonne seja um jogo divertido e um preço até que bem acessível na versão base, ele pode se tornar bastante tedioso e cansativo com o tempo devido ao fato de suas partidas não serem muito diferentes umas das outras tornando o seu fator replay algo um tanto quanto massante.
“Ticket to Ride”: um jogo com poucas opções de jogabilidade;
Ticket to Ride é um jogo de estratégia onde os jogadores devem controlar rotas ferroviárias dos Estados Unidos de acordo com a carta retirada para conseguir pontos, quanto maior a rota feita, mais pontos o jogador ganha.
Por mais que seja um jogo que use bem a estratégia, Ticket to Ride possui uma jogabilidade sem muitas opções do que o jogador pode fazer, sendo resumida muito em bloquear a rota do trem dos outros jogadores e tomar cuidado em não ser bloqueado também durante a partida.
“Dixit”: um jogo com pouca variedade;
Dixit é um jogo de dedução de cartas podendo ser jogado em até 8 jogadores em sua versão mais atual, no jogo um narrador escolhe uma carta em sua mão e deve descrever seu desenho em forma de frase, palavra ou como ele achar melhor e colocar a carta em cima da mesa, em seguida os outros jogadores também pegam uma carta da mão do narrador e as colocam na mesa e as embaralham e revelam elas.
O jogador que acertar a carta a carta que foi descrita pelo narrador pontua, caso todos acertem nenhum ou todos os jogadores acertarem o narrador não ganha pontos. Como é um jogo baseado em dedução de dicas, as jogatinas de Dixit se resumem somente a isso, não tendo muita variedade nas partidas.
“Pandemic”: um jogo com poucas mecânicas inovadoras;
Pandemic é um jogo de estratégia cooperativa onde os jogadores são cientistas que devem combater a pandemia de quatro vírus no mundo. Os jogadores possuem pontos que os permitem usar habilidades como viajar entre os países, tratar infectados, pesquisar a cura ou usá-los para a construção de bases de pesquisa. Pandemic também possui um baralho que dá habilidades aos jogadores, no entanto entre elas possuem cartas que aumentam a intensidade das doenças.
Se as doenças se espalharem pelo mundo, os jogadores perdem, caso consigam a cura ganham a partida. Por mais que Pandemic possua uma ideia interessante colocar os jogadores para enfrentar doenças, o jogo usa de mecânicas já bem vistas em jogos de tabuleiro, o tornando mais do mesmo.
“King of Tokyo”: um jogo com poucas estratégias
King of Tokyo é um jogo competitivo onde os jogadores encarnam a pele de monstros gigantes, os monstros devem lutar entre si para se tornarem o Rei de Tóquio. Com um sistema de dados, os jogadores rolam seis dados com as seguintes marcações: 1 a 3 pontos de vitória, energia, cura e ataque.
A cada rolagem o jogador pode ficar ou rolar novamente os dados para conseguir os pontos que eles precisam. O jogo também possui cartas que aprimoram os monstros temporariamente ou permanentemente na partida, aumentando a vida, dano entre outros atributos. Ganha o jogador que marcar 20 pontos de vitória ou o jogador com o monstro sobrevivente.
King of Tokyo por ser um jogo bastante focado na rolagem de dados, acaba deixando a estratégia, que seria um bom ponto para o fator replay do jogo de lado, pois o jogador consegue depender totalmente da sorte nos dados para vencer e nem precisar de alguma estratégia durante o jogo.
Essa é a nossa lista sobre jogos de tabuleiro que não valem o custo-benefício, lembrando novamente que a lista foi feita para ser polêmica e criada para gerar debate. Mas e você, concorda com a lista? Tiraria algum jogo dela, ou colocaria mais algum?
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